Acordaaa!
Ouvi junto junto com a voz do Sinatra.
Achei que fosse apenas uma confusão,
mas era era meu encéfalo.
Que não estava mais aguentando, e decidiu falar.
Falou mesmo.
Sem dó.
O jazz que estava tocando parou,
e parou o som da rua, e o som dos copos,
parou.
Decidi ouvir meu cérebro por alguns tempos.
Daí acendi um cigarro e pedi um bourbon.
queimei meu dedo
e nas cinzas
voltei pro copo.Corpo.
Olhei pro fundo do copo,
e lá estava eu,
na mesa de bar.
vazio.