não quero a ilusão
lhe tocando a feição,
pintando-lhe a cara de rubra vergonha.
lhe deixando sem norte;
deixando teu leve desfilar, tímido.
exprimindo à mim
gaguejadas palavras,
difíceis expressões apaixonadas.
te deixo livre.
você é quem sabe a hora certa.
quarta-feira, agosto 18
olhe pelo olho mágico e verás
um momento estático ao vento.
parado e pairando em pedaço de papel.
que tradz mil olhos e sóis exatos em tuas cores.
reprimie milhares de segundos
que sobrevoam lentes e complicações mentais.
um momento fúnebre
ou singelo sorriso,
imprimidos e reprimidos
em poucos centímetros
de cores e precisão
parado e pairando em pedaço de papel.
que tradz mil olhos e sóis exatos em tuas cores.
reprimie milhares de segundos
que sobrevoam lentes e complicações mentais.
um momento fúnebre
ou singelo sorriso,
imprimidos e reprimidos
em poucos centímetros
de cores e precisão
na quadrada dos sonhos
eu queria a porta aberta.
queria a vida leve e janela aberta.
queira voar e bordar com o meu nariz
e deixei minha vida por um triz,
quando meus sonhos se tornaram realidade.
queria a vida leve e janela aberta.
queira voar e bordar com o meu nariz
e deixei minha vida por um triz,
quando meus sonhos se tornaram realidade.
olhe bem na caixa de correio
me sento,
para escrever história de velha e criança.
história de amor entre a poesia e fogo puro
passo horas tentando fotografar em papel
todos singulares ápices de rebelde amor.
só risco do roteiro meus deslizes joviais
e teu rancor idoso,
tuas asas que colhem o ódio da impulsividade que te roda.
[espero que o mesmo seja feito no inferno,
uso água para apagar nossa desgraça, nossa.
e não para meu desejo ímpar,
não para meu próprio sorriso].
escolho um belo pacote,
florido de paixões e versos escritos em quatro luas,
e recheio este de sinceridade e saudade.
para escrever história de velha e criança.
história de amor entre a poesia e fogo puro
passo horas tentando fotografar em papel
todos singulares ápices de rebelde amor.
só risco do roteiro meus deslizes joviais
e teu rancor idoso,
tuas asas que colhem o ódio da impulsividade que te roda.
[espero que o mesmo seja feito no inferno,
uso água para apagar nossa desgraça, nossa.
e não para meu desejo ímpar,
não para meu próprio sorriso].
escolho um belo pacote,
florido de paixões e versos escritos em quatro luas,
e recheio este de sinceridade e saudade.
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