bela magia de ser,
que tanto se deseja,
rogo-te, oro para que seja vizinha,
quem eu possa tomar um café à bela companhia,
seja um retrocesso fulminante,
[que pega fogo,
no amarelo da chama...
me evaporando pelo ar,
distribuindo minhas cinzas
junto ao vento.]
imploro que me seja leve,
leve ao meu ver,
ao meu sentir e tocar.
seja hormônio para meus olhos,
calor para meus demônios,
e pena de anjo quando eu
cessar a queimada.
mostre-me seu mago,
para que eu aprenda
como sintetizar outros truques,
outras novas magias.
outras novas lenhas
para queimar mais forte minh'alma;
meus sentidos.
fazer brotar deles glândulas de fogo.
quinta-feira, julho 29
arde, chama
quero tanto,
pois creio que ser
é vital:
é árvore de vida,
florida de amores.
não o ser de simplismente
estar vivo, em chamas...
mas o ser de saber viver,
de ser o fogo,
e não se afogar nele
pois creio que ser
é vital:
é árvore de vida,
florida de amores.
não o ser de simplismente
estar vivo, em chamas...
mas o ser de saber viver,
de ser o fogo,
e não se afogar nele
deixe a porta aberta
reparo como os olhos,
são portas.
portas da percepção,
portal para a alma.
viela para o sorriso.
quando,
os que são como os meus
- sofridos pela natureza míope-
encontram transparentes lentes,
uma árvore torna-se árvore, e não borro verde,
pessoas são pessoas,
pássaros voam nítidos,
bocas se abrem sem chiado,
bochechas se coram,
crianças correm livres,
cordas vibram,
balanços pairam sob o ar.
há quem possua portas lacradas,
seladas,
escondidas das cores,
cortadas das flores.
são portas.
portas da percepção,
portal para a alma.
viela para o sorriso.
quando,
os que são como os meus
- sofridos pela natureza míope-
encontram transparentes lentes,
uma árvore torna-se árvore, e não borro verde,
pessoas são pessoas,
pássaros voam nítidos,
bocas se abrem sem chiado,
bochechas se coram,
crianças correm livres,
cordas vibram,
balanços pairam sob o ar.
há quem possua portas lacradas,
seladas,
escondidas das cores,
cortadas das flores.
me guie por suas estradas tortas
me torno pão
vinho e diversão
de meus versos.
prefiro assim,
quando sou guiado,
e não sou guia.
quando cerro os olhos
e versos me escrevem
prefiro assim
à me esforçar.
a fluidez
é sã e bela.
mais bela que a força,
que nalgumas horas
tive que usar, só para
mostrar minhas lágrimas
vinho e diversão
de meus versos.
prefiro assim,
quando sou guiado,
e não sou guia.
quando cerro os olhos
e versos me escrevem
prefiro assim
à me esforçar.
a fluidez
é sã e bela.
mais bela que a força,
que nalgumas horas
tive que usar, só para
mostrar minhas lágrimas
sou folha
escreva suas lágrimas
em meu pranto,
escorra teus olhos pelo canto
e deixe de lado as fogosas lástimas.
corra de encontro ao vento,
vá de cara ao medo
que te afronta quando sente
que estou ao lado.
mergulhe em nuvens brandas
de saber,
pintadas à mão
no azul escuro que és teu céu.
escreva seus risos em meus lábios,
e deixe-me corar seu rosto,
com um só suspiro.
em meu pranto,
escorra teus olhos pelo canto
e deixe de lado as fogosas lástimas.
corra de encontro ao vento,
vá de cara ao medo
que te afronta quando sente
que estou ao lado.
mergulhe em nuvens brandas
de saber,
pintadas à mão
no azul escuro que és teu céu.
escreva seus risos em meus lábios,
e deixe-me corar seu rosto,
com um só suspiro.
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