a verdade é mais que a palavra dita,
é leveza impressa na tua essência
com tinta dura das nuvens,
cinza do céu.
é a feria que custa a abrir.
é difícil e burocrático ser verdadeiro.
é a mais pura melodia que pode transparecer
à teus gostos.
a verdade,
a mesma que te encolhe à pó,
é a que te leva ao sol.
é a mesma que te guia por entre
bosques de ferro,
por selvas de sangrento mistério.
é seu ópio, e o cheiro das palavras.
quinta-feira, agosto 5
são belos, os beijos teus
são bicos de mel,
no doce da boca que te fazem tão assim.
são todos os melados,
todos os beijos, que te dão o dom da vontade.
se não forem por estes,
me entrego ao mar e vou pra lá.
se não forem estes,
teus belos motivos,
corro pra longe e não te vejo mais.
no doce da boca que te fazem tão assim.
são todos os melados,
todos os beijos, que te dão o dom da vontade.
se não forem por estes,
me entrego ao mar e vou pra lá.
se não forem estes,
teus belos motivos,
corro pra longe e não te vejo mais.
loja de doces
sou nada,
sempre serei esse pouco,
não posso desejar ser mais
à parte disso, sou sonho de todos do mundo
filhos do meu quarto,
de meu próprio quarto que ninguém ousa saber qual é
(e se soubessem, o de importante eu seria?)
dais para suas sabedorias, cruzadas constantemente por pessoas estranhas,
para um sonho inacessível a todos que te rodam .
[pardon à pessoa - senti comichar minhas vontades por ti.]
sempre serei esse pouco,
não posso desejar ser mais
à parte disso, sou sonho de todos do mundo
filhos do meu quarto,
de meu próprio quarto que ninguém ousa saber qual é
(e se soubessem, o de importante eu seria?)
dais para suas sabedorias, cruzadas constantemente por pessoas estranhas,
para um sonho inacessível a todos que te rodam .
[pardon à pessoa - senti comichar minhas vontades por ti.]
tem abelhas no meu banheiro
talvez idéias versadas
estejam se tornando repetitivas, batidas.
clichês de meu próprio abandono.
disso eu realmente tenho medo,
de que elas partam de minha cabeça
e pousem sobre outros lugares, outros intelectos.
queria que me transportassem por anos,
por tempo que caber à luz me vigiar,
por lugares que caber ao pé me levar,
por frases que caber à mão escrever.
sei, pois, que posso ser mero reflexo,
rápido e passageiro, que expira num piscar dos cílios
que evapora na mesma rapidez com a qual vieram esses versos.
sei que esse pode ser o úlitmo degrau, que minha idéia há de pisar.
estejam se tornando repetitivas, batidas.
clichês de meu próprio abandono.
disso eu realmente tenho medo,
de que elas partam de minha cabeça
e pousem sobre outros lugares, outros intelectos.
queria que me transportassem por anos,
por tempo que caber à luz me vigiar,
por lugares que caber ao pé me levar,
por frases que caber à mão escrever.
sei, pois, que posso ser mero reflexo,
rápido e passageiro, que expira num piscar dos cílios
que evapora na mesma rapidez com a qual vieram esses versos.
sei que esse pode ser o úlitmo degrau, que minha idéia há de pisar.
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