sonho com belas sombras
maravilhadas com a indecência da luz,
chegando e derramando o ver, a visão.
são da essência de acordes luminosos,
de asas fototrópicas e frequências abastadas.
são conjuntos de corpos parados,
que em sutis movimentos mudam a vida de suas fomas,
transformando o amor do abraço negro,
num vazio de luz e cores e profundidades.
sonho com belas sombras,
que quebram a claridade
com seus desenhos unidimensionais.
quinta-feira, outubro 28
dois
mil olhos
entornados de sentidos
e sensações.
rúbricas solidamente pláticas,
donde saem vivos
mortos
cores
marasmos.
donde filam os cérebros
e os fazem esfumaçar
de lágrimas, arrepios,
e é só.
matadouros ignorantes
das pelúcias vazias que andam,
que em seu próprio sarro
caem na escada da ironia.
mil olhos!
mil sentidos novos
e iluminantes.
entornados de sentidos
e sensações.
rúbricas solidamente pláticas,
donde saem vivos
mortos
cores
marasmos.
donde filam os cérebros
e os fazem esfumaçar
de lágrimas, arrepios,
e é só.
matadouros ignorantes
das pelúcias vazias que andam,
que em seu próprio sarro
caem na escada da ironia.
mil olhos!
mil sentidos novos
e iluminantes.
nova era antiga
um velho começo de era
inicia-se novamente,
borbulhando com a paixão
que por tempos salgou
as faces do vazio.
uma velha janela
aberta como se pela primeira vez
visse o sol iluminando frases,
apagando pesares da solidão
e tecendo em ar e riso
o aperto que nasce feliz.
mas com uma fina singularidade.
vejo nossos pés costurando
outro caminhos,
corresto ao ver alheiro, e
sadio ao nosso amor.
inicia-se novamente,
borbulhando com a paixão
que por tempos salgou
as faces do vazio.
uma velha janela
aberta como se pela primeira vez
visse o sol iluminando frases,
apagando pesares da solidão
e tecendo em ar e riso
o aperto que nasce feliz.
mas com uma fina singularidade.
vejo nossos pés costurando
outro caminhos,
corresto ao ver alheiro, e
sadio ao nosso amor.
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