o bombardeio da esperança
me socou os por quês,
e de que vale a futura lembrança?
de que vale a matutina parábola
repleta de falsos testemunhos
de gastos amores?
transporto o golpe para lá...
assim não recebo dor por aqui,
não destruo castelos com meras palavras escolhidas em vão.
espero a calma me tocar,
e tocado
resolvo a vida.