I
eu mundo
eu mudo o mundo, será?
pertubo
escolho com cuidado as palavras
penso, repenso
conto pra todos canalhas.
tenso, continuo no lápis,
no papel,
léo, só a idéia do poeta,
só a essência.
é o que sobra da minha vã,
rã, pulando da boca pro papel.
II
quero mudança
e foda-se deus.
e tudo o que ele sabe.
sempre dizem isso quando algo dá errado
''ele sabe o que faz''
sabe o caralho
a gente não merecia isso.
esse sangue mensal
e nada de vida nova.
mas, calma, Mãe.
quem sabe essas minhas rezas poéticas.
quem sabe essas vãs sutilezas
vão mudar alguma coisa.
chega de sei idéia
e de ter esssas digressões.
esperando que a Sofia chegue.
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