havia um medo
medo bem grande
agora torcido pelo tempo.
sento no chão duro
em cima do medo enorme
sorrio pra cima
e deixo escorrer o sorriso
que infesta e repete o começo.
mas desta vez fica até o fim
sim, gruda no nosso olho
(um olho só, pro par todo)
escondo eu
sob a cama
retorcida e insistente.
implica e replica a volta de terceiros
pede, me enforcando o olho,
por suor e sono
cinema e risada
pede que eu dançe novamente.
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