me esponho, nu.
pairo no espelho
de meus globos,
e nada existe, agora.
vivemos, pois, em sonhos de imagens.
minha janela guarda
para si, a desgraça
parece que quando chego
ela se fecha sozinha
não me deixa
escolher,
colhe pra mim,
e sempre aceito esse fim:
pois é belo e cheio de graça
numa boa noite de insônia colorida.
e não quero, também, causar
outro qualquer além do nosso.
além da nossa espera.
só isso.
assim, pinto nosso estandarte de azul.
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