a manga rosa,
me guiava pela estrada.
dias e dias mais pedi à ela.
meu corpo lá, suava,
soava, timbrava mil sons de cores
onde fizeste a morada.
a rosa, meu bem,
me pedia mão, e palha,
fonte de idéias, e cachaça.
dai-vos-ei a flor da montanha,
para viver de coração,
sem machucar outrém.
para fluir-te a consagrada,
inimiga do frio e garganta,
parceira do cheiro forte,
de manhã cedo,
onde nasce o tenso e dor.
onde nasce nosso menino,
fruto da terra
que nos dá de beber,
e ele é à nós pensamento,
raciocínio pesado
quilos de poeira e grama,
entrando pela nesga da janela aberta.
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