escrevo torto,
teço linhas judiadas,
pelo vento.
e quem tem fome
de mim?
ninguém.
um sabotado
poeta,
unicamente grande
pra mim mesma.
minha pele sua, por hora.
e não vejo.
creio na porta de entrada,
por que sair
e desejar errado,
deixar para trás
o filme rodado,
a letra escrita,
o sonho acordado.
é como o sol pelo anoitecer,
que nos esquece de alumiar.
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