negocie loucuras,
e veja ao certo quem te vê.
compilações do barão itabirano,
ou do negro carioca,
que ficam sentados em meu mudo criado,
que me traz águas e frases, cinzeiro, balas,
óculos, lápis, caderno e linhas.
vejo essas negociadas loucuras,
bailando por entre seus olhos,
pelo seu avesso,
e quando venho para esse mundo,
quando venho pra cá,
morro no palco
bem mais velho do que eu.
um esforço futuro,
grato,
apoiando em meu ombro,
esperando a hora de trocar a máscara.
o que vejo nos olhos do palco,
não vi não vejo e não sei
quando encontrarei
paisagem que me eleve tanto,
à outros céus.
comidos por uma distância,
maior do que a minha para com
imortais letreiros nostalgicos.
me afeta,
olfato,
tato,
visão.
e esta é o que me resta.
mas de olhos no escuro,
o vídeo dos sonhos,
imaginado.
sem saber ao certo se a forma
é a mesma.
se cabelos ornam com o vestido.
imagino mais e mais.
mais intenso mais tenso.
fico tenso mais e mais.
ilumino minhas loucuras
com overdose de orquestra utópica,
que é voz e o azul no pano.
Um comentário:
Olá, em primeiro lugar perabéns pelo blog e pelos poemas. Só tente postar os menores pq o leitor da internet tem um poucode preguica de ler (nao é à toa que twitter fez sucesso). Olha, quero comecar uma campanha chamada "espalhando poesia pela net", tudo bem, nao é o melhor nome, mas é um início. Essa campanha serviria pra reforcar a comunidade poética na internet com os poetas se seguindo e adicionando-se nas redes sociais pra acompanharem / divulgarem os trabalhos um do outro. O que vc acha? Topas?
Se quiser visite o meu blog: http://blogdomarlos.blogspot.com
Quem sabe a gente mantém contato.
Abracos
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