vou deixar
o sonho navegar por onde for.
plantar e colher seus condimentos,
crescer às suas próprias custas.
rir sozinho do seu próprio veneno.
rir sozinho de sua própria lua.
vou deixar,
o sonho.
vou acordar,
no outono,
floriando o vento e meus membros,
em meu eu,
em meus olhos.
e, vou, depois do cair das flores,
dormir novamente,
e ganhar minhas sementes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário