meus prazeres,
frutos de gentis demônios,
bateram à porta da rua hoje.
fiquei só.
e só fiquei assim, não houve
uma palavra se quer.
foi momento
de um estrondoso silêncio,
de um breu de fala,
e eu prefiro ficar assim.
o sol recusou a iluminar,
e só eu, só eu,
ouvia essa descoloração da mente.
e quantos ouvidos teram eles que ter
para me ouvir
e saber que sou eu,
do maneira como me conceberam,
da forma e sentido que me colocaram aqui.
não há alguém invadindo meu quarto,
e me tomando.
sonho com as belezas que nos faziam,
e espero, só, o orgulho.
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