Olhe o samba
Que passa e repassa a cor o povo
Passa dentre as peles
E por entre os olhos.
Tingindo tudo que é livre,
Pois assim, ele é.
É vento,
E nele tento me enganchar,
Para ir à outros carnavais,
À outros pessoais,
Para não mais me acorrentar no marasmo.
Me leve certo,
Me leve veloz,
Para que nem do caminho eu me lembre.
Olho o samba,
Que treme as peles dos ouvidos e dos corações.
O admiro,
E miro minhas vontades em suas ações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário