sua valsa triste caminha com a noite
petrificando o olhar de todos pares.
enquanto rodopia,
crava nos corações alheios o calar da noite e
o uivo da lua.
enfrenta o mundo,
e pinta no chão os ventos do fim do dia,
decora olhos com a cadência de seu amor,
com a decência do seu olhar.
e como se não bastasse,
ensina-me melhor,
pois não sei direito a arte.
e quando fiz o necessário,
foi pra não levar junto o brilho dos teus pés.
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