vivo, pois, na alergia de meu surgimento
sugando minhas raízes
até a última folha
na lezera de meu ser, estar ficar.
colhendo insuportáveis sementes
gordurosas
e adultas
na medida do impossível
creio em minhas palavras sujas.
interminando a matinal prisão
prisão colante e saturada
de meus queridos amores
distantes e inalcansáveis
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