acordei com a fogueira
me cutucando a perna com chama
escuramente quente e vermelha, ardia
três ou quatros poetas riam com a cabeça pra cima
sob as notas de um samba malandro
sambando sob o fogo
as palhas
e violões desafinados.
o bigode sobre a percurssão maluca
e sua dona querendo o tirar de lá, do vinho.
mulheres bêbadas grintam por nomes estranhos
e a camionete se enche de loucos.
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