nessa boca de estrelas
vivo, viveremos para sempre.
embotados de adjetivos medievais
e pseudônimos.
sabemo-nos o suficiente
à eclodir sãs vaidades cabiveis.
sei-nos o suficiente
à me deixar ser,
a nos ver-nos sorrindo.
lagrimo mais um copo
e cozinho fora meus alheios.
complico-me ébrio
no poente solar e
jogo fora meus duos antigos.
sinto sua mão
me pegando
e sabendo meus pensamentos,
como se tivesse cerebelo,
na ponta dos polegares,
coçando minha instiga
e colhendo meus desejos.
leva-os contigo,
trate-os como me trata.
e cuide bem de seu céu,
com manchas brancas
e verdes azuis.
amarra-te o velho pano azul
e lembra-me de ser seu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário