sábado, novembro 28

parece que minha criatividade acabou.
à procura de fontes disponíveis.

skromni

my babe shot me down
she came at my door
and she says
'im not your kind'

i don't like these kind of things
it make me like shit
the whole world shit
the shit of the kings

Manipulting the culture,
manipulating my wishes

They jugde themselves kings.
i don't think them like this.

To me they are nothing but their pretty faces
and humps.

I don't like the money that belongs to them.
neither the cars that belongs to them
I'am humble

preto verde

Roda, roda, roda.
o disco ficou rodando parado na vitrola.
é meu sonho realizado,
naqueles sulcos mágicos de vinil.
desejo, tesão, ruídos.
a melhor sensação músical,
que meus inescrupulosos ouvidos já sentiram.

quarta-feira, novembro 18

Não adianta comprar outro para apagar o erro

aqueles tubos,
vermelho-alaranjados,
foram mais fortes do que eu.

mais forte do que a minha vontade
vontade de controlar
minha vontade de comer.

fiz tudo sem pensar.
tentando esconder (dentro da minha barriga)
toda aquela vergonha,
cilíndrica, carnuda.

eu deveria mesmo é morrer.
morrer por causa de algum alantotóxico.

eu não me amo.
foi o que a gigantesca salsicha me disse.

sexta-feira, novembro 13

poema

queria um poder,
desses bem cheirosos.
pode ser enferrujado pelo ócio,
mas bem grande.
um poder desses de escrever.
de tocar no coração inodoro das pessoas.

desses bem cheirosos,
e gordos, cheio de gordura.
um bem negro, e azul nas bordas.

mas PODERoso do que uma foto.
do que uma foto.

é como se eu tivesse uma arma em minhas mãos.
bem PODERosa,
e cada vez que eu apertasse o gatilho cinza,
iria sair um par de palavras.

(armas.mortíferas)

ele, PODERoso, iria encher todas as linhas invisíveis do meu caderno branco de poeisas.
iria engordar aquelas finas folhas ofegantes.

Ofegam por uma, ou duas palavras.

(armas, mortíferas)

somente as primeiras notas desse poder me fariam contente
eu, PODERoso.


um bem gordo, cheio de gordura branca-cinzenta.