segunda-feira, fevereiro 28

ele não tem um nome

vejo nascer rápido o belo sonho.
vendo, sentado embaixo do sol
colhendo vosso sorriso sincero
e olhar horizontal.
paralelo a amores vespertinos
e escondidos apertos.

minhas árvores fazem sombras no passado
e incluem em mim o novo.

decoram meus versos
de vermelho e riso.

e o riso faz
meu desejo corado,
faz meu presente amado.

quinta-feira, fevereiro 3

resolução

o bombardeio da esperança
me socou os por quês,
e de que vale a futura lembrança?

de que vale a matutina parábola
repleta de falsos testemunhos
           de gastos amores?

transporto o golpe para lá...
assim não recebo dor por aqui,
não destruo castelos com meras palavras escolhidas em vão.

espero a calma me tocar,
e tocado
resolvo a vida.