sexta-feira, setembro 9

luz baixa e madeira escura

valsa de alegretos noturnos.
os gatos cavando as escalas na emoção...

arrepiando cordas e discórdias
presentes,
interferindo no singrar dos
arrepios, teleportando suspiros.

e, de repente, a mão alheia.
as pernas moles em ciranda,
caminhando nas cinco linhas,
solando em grupo
o sorriso de amar.

e, de repente, os olhos fechados.
a flor da pele explodindo cores!
volta ao interno luxo da harmonia.

(sem)gravidade

vá-te embora!
que já não cabe a tal mania!!!!

quero respiração leve solta
voar são da cabeça
sem bater fora do tom.

livre, são,
vocês!

ISSO, liberdade
a acordeada
com os os intervalos
dos tempos de notas avulsas.
avulsas e libertas.

não me prenda
por aqui, nessa hora!
ó, gravidade.