quinta-feira, outubro 21

fedão

um brilho de olhar que me brilha quase em todos os luares,
lembrança de vagas memórias, poucas e ricas.

de rosto redondo e óculos,
é o abraço que queria sentir nas horas atuais,
nas verdades que frago por hora.

fluiriam infinitas conversas,
que antes mesmo de existirem
foram apagas pelo derrame de células,
pelo ínfimo adoecer.

um brilho que vejo
que anseio
talvez, morrer logo pra ver de perto.
capitão desses pensamentos meus, que vão e voltam.