é como se de cima
desse pra ver o céu em terra!
- o telhado harmônico da paixão
empilhadeiras de emoção.
e que céu é mais azul
que seu próprio?
mais lacrimejante
que seus próprios olhos
em momento
nos quais se aperta o veludo
da cadeira com a ponta dos dedos
de ver um acorde emocionado que flui?
maravilhas em se notar
a pifiedade de um olhar e
a maravilha de um aperto
de emoções!
- me diz que céu é assim?
quero saber!
e não me invente
novas curtas verdades,
compostas em mesa balcão de prosa!!!
estou dito!
estupefato!
e esse desbunde
de arquitetura versática
que tento poetizar
não é muito.
- mas em sua pequinez
faz o universo ser quase que nulo!
faz a pálpebras tremularem de aflição
junto de um coração sincero
que navega entre nuvens (in)descobertas!
e faz parte de meu repertório
de saberes
o fator amor.
domingo, julho 24
quarta-feira, julho 20
haikai futurista
estou compondo novas canções
amamentando um outro amor
sem precisar me preocupar com a dor.
amamentando um outro amor
sem precisar me preocupar com a dor.
domingo, julho 17
segredo desenhado na linha da vida
me ajude a desenhar
seus segredos nas linhas
de minhas mãos.
minhas mãos
que estão
mais lisas do que nunca,
esculpidas no ar em elas cortam.
depois de desenhá-los
te darei minhas mãos.
pegue-as.
sexta-feira, julho 15
à tarde
fiquei sem reposta
e disse
que estava carregando a lua
ao invés de estar sentado nela.
não estou carregando a lua.
não quero ser mais que ela.
estou sentado em sua superfície.
te olhando.
calmo, sereno,
direto
firme e sincero.
é o melhor lugar
pra enxergar a beleza
e a sinceridade.
lugar que reina
quando existe paz.
paz e entendimento.
e disse
que estava carregando a lua
ao invés de estar sentado nela.
não estou carregando a lua.
não quero ser mais que ela.
estou sentado em sua superfície.
te olhando.
calmo, sereno,
direto
firme e sincero.
é o melhor lugar
pra enxergar a beleza
e a sinceridade.
lugar que reina
quando existe paz.
paz e entendimento.
o amor tem essa alma densa de floresta
ontem me vi em uma floresta
daquelas verde bem denso.
floresta toda cheia de alma.
- confortável e alegre.
fui vendo as formas humanas
formadas em troncos retorcidos
em folhas caindo
- quase sincronizadas com os animais.
e no meio, bem no meio
vi a real alma dessa floresta.
e por um momento até me confundi,
achando que era outra árvore.
e era fácil de se enganar,
pois esta estava toda contorcida, também;
era a mais abalada pelo vento.
contudo, ela não estava contorcida
pelo tempo.
- eram seus passos de dança, ali, no meio.
contudo, ela não estava abalada
pelo vento.
- eram seus braços girando e girando.
formando formas coloridas.
foi a coisa mais bela
que meus humildes olhos
fitaram.
e girava, girava.
não cansava de girar
e dançar e girar.
desenhando no vento
o futuro.
há um tempo
só visito essa floresta.
e nela já montei minha
casa na árvore,
já caçei o que preciso.
por todo o tempo
visitarei essa floresta.
pois me acalma e me faz sorrir.
e dá vontade de ficar descalço
daquelas verde bem denso.
floresta toda cheia de alma.
- confortável e alegre.
fui vendo as formas humanas
formadas em troncos retorcidos
em folhas caindo
- quase sincronizadas com os animais.
e no meio, bem no meio
vi a real alma dessa floresta.
e por um momento até me confundi,
achando que era outra árvore.
e era fácil de se enganar,
pois esta estava toda contorcida, também;
era a mais abalada pelo vento.
contudo, ela não estava contorcida
pelo tempo.
- eram seus passos de dança, ali, no meio.
contudo, ela não estava abalada
pelo vento.
- eram seus braços girando e girando.
formando formas coloridas.
foi a coisa mais bela
que meus humildes olhos
fitaram.
e girava, girava.
não cansava de girar
e dançar e girar.
desenhando no vento
o futuro.
há um tempo
só visito essa floresta.
e nela já montei minha
casa na árvore,
já caçei o que preciso.
por todo o tempo
visitarei essa floresta.
pois me acalma e me faz sorrir.
e dá vontade de ficar descalço
sexta-feira, julho 8
coração
um único dia de silêncio
me apertou as costuras do coração.
e de tanto pensar
o vermelho ficou mais forte,
com as artérias roxas,
grossas e pulsantes
- meio fora de ritmo,
mas procurando
a sintonia perfeita.
apertou as costuras do coração,
e com isso
o deixou mais firme,
mais preciso.
o deixou ciente
de que é assim.
quarta-feira, julho 6
dois animais iguais
qual ritmo
fará duas notas se abraçarem?
prefiro não saber
e tentar compô-las
eu mesmo.
com calma de formiga
e firmeza de elefante.
terça-feira, julho 5
carência
como posso não conseguir
o começo de um poema
se já tenho em mim
todos meus versos livres
e todas minhas letras?
se já estou afinado com o vento,
como posso continuar à deriva?
somente o tempo
aliado à mim mesmo
que me dirá!
a única pessoa
que está no meio de meu caminho
é a minha pessoa.
e um belo dia
o amor receberá uma carta,
dizendo aquele sonho cresceu.
e que com toda certeza
o amor se estabeleceu.
segunda-feira, julho 4
silêncio gritante
quatro olhos fechados de testa grudada
e duas respirações que se cruzam no silêncio
às vezes dizem muito mais do que um discurso infinito.
e é abrindo a mente
com momentos precisos e preciosos
que a poesia se faz no ar,
e nos proteje do frio.
e duas respirações que se cruzam no silêncio
às vezes dizem muito mais do que um discurso infinito.
e é abrindo a mente
com momentos precisos e preciosos
que a poesia se faz no ar,
e nos proteje do frio.
é de olhos fechados e com a boca que se vê.
ali, sentados,
meus olhos se aquietaram
e harmonicamente junto de minha boca
entraram na paz.
paz grande.
tão grande que perdi a fala
e o próprio olhar,
que enquanto estava no escuro
viajou por mil atmosferas.
e que viajem real, foi.
de causar careta e riso confortável
até na cara mais dura.
gaguejei meus sonhos, depois.
todos rodados.
e apesar de não lembra-los
prefiro deixar assim,
pois sei que estão aqui.
no fundo da mente,
quietos,
aguardando a hora certa de florescerem
e virarem mundo.
meus olhos se aquietaram
e harmonicamente junto de minha boca
entraram na paz.
paz grande.
tão grande que perdi a fala
e o próprio olhar,
que enquanto estava no escuro
viajou por mil atmosferas.
e que viajem real, foi.
de causar careta e riso confortável
até na cara mais dura.
gaguejei meus sonhos, depois.
todos rodados.
e apesar de não lembra-los
prefiro deixar assim,
pois sei que estão aqui.
no fundo da mente,
quietos,
aguardando a hora certa de florescerem
e virarem mundo.
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