Sou o mudo do criado
que cabe tudo do mundo
tudo do outro lado do muro.
E isso se sucede
pois, tudo balança
esse nosso mundo mundo cão
e quando o amor entra na pauta
- quando os olhos se fecham tímidos
embassando por dentro, fingindo não ter visto
até com outro se encontrar num mesmo olhar.
domingo, novembro 13
segunda-feira, novembro 7
novidade
como é que pode
ter esse poder todo.
pobre amor.
passado polido;
presente querido
e futuro,
esquecido!
não exponho mais.
não ouso um verso se quer.
não ouso uma rima.
por mais miserável que seja.
agora, procuro o novo.
rio e sorrio pro velho.
- sorrio, pois não há problema! me ensinou
milhões de coisas!
agora, procuro o novo
me rio,
me gargalho.
alisando a maciez toda
que há em meus sonhos presentes.
ter esse poder todo.
pobre amor.
passado polido;
presente querido
e futuro,
esquecido!
não exponho mais.
não ouso um verso se quer.
não ouso uma rima.
por mais miserável que seja.
agora, procuro o novo.
rio e sorrio pro velho.
- sorrio, pois não há problema! me ensinou
milhões de coisas!
agora, procuro o novo
me rio,
me gargalho.
alisando a maciez toda
que há em meus sonhos presentes.
sofá
o terreno se afofa
e afaga minha clareza.
apalpa bem e sente
as curvas e descurvas
dos pensamentos.
afofado, o coloco
aqui bem do meu lado.
terreno novo,
que define passos diferentes
e pisadas mais leves. mais norteadas.
e depois de confortável,
afago meu bem estar.
e afaga minha clareza.
apalpa bem e sente
as curvas e descurvas
dos pensamentos.
afofado, o coloco
aqui bem do meu lado.
terreno novo,
que define passos diferentes
e pisadas mais leves. mais norteadas.
e depois de confortável,
afago meu bem estar.
terça-feira, outubro 25
segue, siga a seta
e aí, milhares de montes?
onde que quer que eu chegue?
quer que eu navegue por mais
dezenas de natais?
por cem outros amores
e desfavores incertos?
me dê mais, pois.
ma(i)s do veneno
não se faças.
cruel.
só siga
a vida que segue seguindo
que da nota, do tom e do ritmo,
o vento se encarrega e se escorrega
pra apanhar.
onde que quer que eu chegue?
quer que eu navegue por mais
dezenas de natais?
por cem outros amores
e desfavores incertos?
me dê mais, pois.
ma(i)s do veneno
não se faças.
cruel.
só siga
a vida que segue seguindo
que da nota, do tom e do ritmo,
o vento se encarrega e se escorrega
pra apanhar.
sábado, outubro 22
espera! a clareza já já que vem
minh'alma nova
minha calma prova
de maneira e compromisso
marcados
e me faço disso!
maneira de me fazer tranquilo.
e não penso que essa espera
é certa.
mas minh'alma está aberta
esperando esses novos ventos
pra quem sabe ganhar outros tentos.
e mesmo não tendo a certeza,
cativo o sonho,
alinhando meus versos à distância.
minha calma prova
de maneira e compromisso
marcados
e me faço disso!
maneira de me fazer tranquilo.
e não penso que essa espera
é certa.
mas minh'alma está aberta
esperando esses novos ventos
pra quem sabe ganhar outros tentos.
e mesmo não tendo a certeza,
cativo o sonho,
alinhando meus versos à distância.
sábado, outubro 15
estória estória
fica nessa estória de olhar;
de tentar flagrar algum momento importuno de meus olhos!
- deixe-os aquietados! alinhados com minha calma!
fica nessa estória e depois desvia o olhar;
esse olhar de samba querendo bailar,
esse samba de querer olhar!
tira essa vergonha da face!
ilustra a magia que tem seus olhos
e vivencia o prazer de se dizer olá!
fita os olhos seus e sambe mais um pouco!
em vez de ficar pra lá pra cá, tentando esconder o sorriso morto.
de tentar flagrar algum momento importuno de meus olhos!
- deixe-os aquietados! alinhados com minha calma!
fica nessa estória e depois desvia o olhar;
esse olhar de samba querendo bailar,
esse samba de querer olhar!
tira essa vergonha da face!
ilustra a magia que tem seus olhos
e vivencia o prazer de se dizer olá!
fita os olhos seus e sambe mais um pouco!
em vez de ficar pra lá pra cá, tentando esconder o sorriso morto.
quarta-feira, outubro 12
o castelo de almas
vem alma!
vem no mar,
vem no ar.
e não me mande mais tormentas,
não me faça te olhar de longe.
eu ria à respeito.
à respeito dessa multidão
de desconhecidos, desses sentidos
em porção única.
e agora, tenho que me acostumar com isso.
e andar sozinho,
com saudade!
diplomata de meus próprios olhares;
acessório do mundo e dos deveres.
monte seus castelos!
monte-se sobre passos e compassos.
segunda-feira, setembro 19
o tudo que é nada
ilustradamente ignorado
por si mesmo
o sorriso se juntou com o medo.
aleatoriamente
em uma tarde banal!!!
corre para a igreja
e diz que sente saudades
- o amor.
fecha os olhos
e em prece e oração
ilumina o vazio.
- vazio, não por perder
desejos,
mas sim por se sentir desejo!
por ver, clara e calmamente
o pequeno tamanho que tem seus atos.
o menino chora!
transcende, sob a luz baixa das imagens.
e sente medos monumentais.
sente medo do desfecho de seus mais novos sonhos.
[este sino pode soar absurdo,
mas não há nada em seu badalar que não seja verossímil]
por si mesmo
o sorriso se juntou com o medo.
aleatoriamente
em uma tarde banal!!!
corre para a igreja
e diz que sente saudades
- o amor.
fecha os olhos
e em prece e oração
ilumina o vazio.
- vazio, não por perder
desejos,
mas sim por se sentir desejo!
por ver, clara e calmamente
o pequeno tamanho que tem seus atos.
o menino chora!
transcende, sob a luz baixa das imagens.
e sente medos monumentais.
sente medo do desfecho de seus mais novos sonhos.
[este sino pode soar absurdo,
mas não há nada em seu badalar que não seja verossímil]
sexta-feira, setembro 9
luz baixa e madeira escura
valsa de alegretos noturnos.
os gatos cavando as escalas na emoção...
arrepiando cordas e discórdias
presentes,
interferindo no singrar dos
arrepios, teleportando suspiros.
e, de repente, a mão alheia.
as pernas moles em ciranda,
caminhando nas cinco linhas,
solando em grupo
o sorriso de amar.
e, de repente, os olhos fechados.
a flor da pele explodindo cores!
volta ao interno luxo da harmonia.
os gatos cavando as escalas na emoção...
arrepiando cordas e discórdias
presentes,
interferindo no singrar dos
arrepios, teleportando suspiros.
e, de repente, a mão alheia.
as pernas moles em ciranda,
caminhando nas cinco linhas,
solando em grupo
o sorriso de amar.
e, de repente, os olhos fechados.
a flor da pele explodindo cores!
volta ao interno luxo da harmonia.
(sem)gravidade
vá-te embora!
que já não cabe a tal mania!!!!
quero respiração leve solta
voar são da cabeça
sem bater fora do tom.
livre, são,
vocês!
ISSO, liberdade
a acordeada
com os os intervalos
dos tempos de notas avulsas.
avulsas e libertas.
não me prenda
por aqui, nessa hora!
ó, gravidade.
que já não cabe a tal mania!!!!
quero respiração leve solta
voar são da cabeça
sem bater fora do tom.
livre, são,
vocês!
ISSO, liberdade
a acordeada
com os os intervalos
dos tempos de notas avulsas.
avulsas e libertas.
não me prenda
por aqui, nessa hora!
ó, gravidade.
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