veja os olhos
e a vontade guardada
- que passam fatiando as palavras
e escondendo alguns olhares timidos
sente antes
se alguém sente
pois espero
pois sinto forte
alma
cor e verdade.
quinta-feira, dezembro 8
outro mar
é o dia inteiro,
a simpatia do branco, da bonita.
sentindo mais e mais,
como fosse pintora
de sorrisos.
é o olho inteiro,
brilhando. moreno,
cheio dos versos
à vontade,
imaginando quando será cheio.
é o coração.
imerso.
domingo, novembro 27
que horas são?
tour de franzir
as curvadas sobrancelhas
ao som de grelhas ardentes
e tremores aos pés.
e além de tudo,
iluminar a sóbria cabeça
dando de presente
a doce precisão do olhar
e do coração.
as curvadas sobrancelhas
ao som de grelhas ardentes
e tremores aos pés.
e além de tudo,
iluminar a sóbria cabeça
dando de presente
a doce precisão do olhar
e do coração.
lambe se doí
pra fora do solo
fui alto ao universo
nos olhos fretados
que condenar me peço
uma grande barreira
borboleta no meio do caminho,
que logo sai, entra no peito
e deixa-me ver o além.
fui alto ao universo
nos olhos fretados
que condenar me peço
uma grande barreira
borboleta no meio do caminho,
que logo sai, entra no peito
e deixa-me ver o além.
segunda-feira, novembro 14
sinceridade feliz
decreto o amor sem problemas,
sombreando sem medo
a pureza do desejo
e agora, o para trás não haveria.
esculpo flores nas tranças
do que passou
- sem nó, sem dó.
guardo com clareza
e rio alto de fotos da infância sua
e deixo esse amor ir morrendo,
caminhando calmo pela porta!
- ele acaba de passar por ela.
e não quero deixar o adeus demorar
- não quero que o coração confunda.
é algo de agora. rápido. claro e escuro ao mesmo tempo.
só sonho só,
e a dor é minha
- não a quero batendo em sua porta,
em suas lágrimas, desapegando essa pureza toda.
só poeto só,
rindo e sorrindo
do amor que brotou dos meios meus.
e vou partir,
mas continuando aqui...
ainda sem vontade de ir embora.
- somente aceitando essa doce
e amiga infância que acaba de acabar
mas que aponta e nortea
meu amor.
sombreando sem medo
a pureza do desejo
e agora, o para trás não haveria.
esculpo flores nas tranças
do que passou
- sem nó, sem dó.
guardo com clareza
e rio alto de fotos da infância sua
e deixo esse amor ir morrendo,
caminhando calmo pela porta!
- ele acaba de passar por ela.
e não quero deixar o adeus demorar
- não quero que o coração confunda.
é algo de agora. rápido. claro e escuro ao mesmo tempo.
só sonho só,
e a dor é minha
- não a quero batendo em sua porta,
em suas lágrimas, desapegando essa pureza toda.
só poeto só,
rindo e sorrindo
do amor que brotou dos meios meus.
e vou partir,
mas continuando aqui...
ainda sem vontade de ir embora.
- somente aceitando essa doce
e amiga infância que acaba de acabar
mas que aponta e nortea
meu amor.
domingo, novembro 13
me beija, com a boca de hortelã
Sou o mudo do criado
que cabe tudo do mundo
tudo do outro lado do muro.
E isso se sucede
pois, tudo balança
esse nosso mundo mundo cão
e quando o amor entra na pauta
- quando os olhos se fecham tímidos
embassando por dentro, fingindo não ter visto
até com outro se encontrar num mesmo olhar.
que cabe tudo do mundo
tudo do outro lado do muro.
E isso se sucede
pois, tudo balança
esse nosso mundo mundo cão
e quando o amor entra na pauta
- quando os olhos se fecham tímidos
embassando por dentro, fingindo não ter visto
até com outro se encontrar num mesmo olhar.
segunda-feira, novembro 7
novidade
como é que pode
ter esse poder todo.
pobre amor.
passado polido;
presente querido
e futuro,
esquecido!
não exponho mais.
não ouso um verso se quer.
não ouso uma rima.
por mais miserável que seja.
agora, procuro o novo.
rio e sorrio pro velho.
- sorrio, pois não há problema! me ensinou
milhões de coisas!
agora, procuro o novo
me rio,
me gargalho.
alisando a maciez toda
que há em meus sonhos presentes.
ter esse poder todo.
pobre amor.
passado polido;
presente querido
e futuro,
esquecido!
não exponho mais.
não ouso um verso se quer.
não ouso uma rima.
por mais miserável que seja.
agora, procuro o novo.
rio e sorrio pro velho.
- sorrio, pois não há problema! me ensinou
milhões de coisas!
agora, procuro o novo
me rio,
me gargalho.
alisando a maciez toda
que há em meus sonhos presentes.
sofá
o terreno se afofa
e afaga minha clareza.
apalpa bem e sente
as curvas e descurvas
dos pensamentos.
afofado, o coloco
aqui bem do meu lado.
terreno novo,
que define passos diferentes
e pisadas mais leves. mais norteadas.
e depois de confortável,
afago meu bem estar.
e afaga minha clareza.
apalpa bem e sente
as curvas e descurvas
dos pensamentos.
afofado, o coloco
aqui bem do meu lado.
terreno novo,
que define passos diferentes
e pisadas mais leves. mais norteadas.
e depois de confortável,
afago meu bem estar.
terça-feira, outubro 25
segue, siga a seta
e aí, milhares de montes?
onde que quer que eu chegue?
quer que eu navegue por mais
dezenas de natais?
por cem outros amores
e desfavores incertos?
me dê mais, pois.
ma(i)s do veneno
não se faças.
cruel.
só siga
a vida que segue seguindo
que da nota, do tom e do ritmo,
o vento se encarrega e se escorrega
pra apanhar.
onde que quer que eu chegue?
quer que eu navegue por mais
dezenas de natais?
por cem outros amores
e desfavores incertos?
me dê mais, pois.
ma(i)s do veneno
não se faças.
cruel.
só siga
a vida que segue seguindo
que da nota, do tom e do ritmo,
o vento se encarrega e se escorrega
pra apanhar.
sábado, outubro 22
espera! a clareza já já que vem
minh'alma nova
minha calma prova
de maneira e compromisso
marcados
e me faço disso!
maneira de me fazer tranquilo.
e não penso que essa espera
é certa.
mas minh'alma está aberta
esperando esses novos ventos
pra quem sabe ganhar outros tentos.
e mesmo não tendo a certeza,
cativo o sonho,
alinhando meus versos à distância.
minha calma prova
de maneira e compromisso
marcados
e me faço disso!
maneira de me fazer tranquilo.
e não penso que essa espera
é certa.
mas minh'alma está aberta
esperando esses novos ventos
pra quem sabe ganhar outros tentos.
e mesmo não tendo a certeza,
cativo o sonho,
alinhando meus versos à distância.
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