o andar longo
seguido por olhos trepidantes
deixa o observador, amarrado,
mais singelo e sutil.
com a timidez de uma criança
e a vontade de um faminto
meus olhos não aguentam
e chegam mais perto.
mais perto,
cada vez mais,
até quando,
estranhamente se tornam um!
se tornam um, simplismente
pela ilusão de estar tão perto
que eles se fundem! e logo depois,
se fecham,
molhados por duas bocas
e um abraço.
segunda-feira, agosto 15
sexta-feira, agosto 12
andar só
um belo motivo
para se sorrir
aparece nas horas mais
convinientes para esse.
afagado
por inumeros sentimentos
incluindo inté saudade.
afagado
pelo silêncio
de se andar sozinho pela rua.
sereno
por simplismente
sugir quando
se tenta pensar em nada.
afundado
num amor.
tentando afogar
nessa água
a flor distante
e a brisa leva.
para se sorrir
aparece nas horas mais
convinientes para esse.
afagado
por inumeros sentimentos
incluindo inté saudade.
afagado
pelo silêncio
de se andar sozinho pela rua.
sereno
por simplismente
sugir quando
se tenta pensar em nada.
afundado
num amor.
tentando afogar
nessa água
a flor distante
e a brisa leva.
sexta-feira, agosto 5
sem nome
estranha sensação
de saudade antecipada.
mesmo tendo mais
uma noite iluminada
pela lua.
mais um sorriso
dela.
de saudade antecipada.
mesmo tendo mais
uma noite iluminada
pela lua.
mais um sorriso
dela.
quinta-feira, agosto 4
hey, silêncio!
me aquieto.
silencio
minhas poucas palavras
calmas.
e fecho os olhos,
imaginando.
imaginando meu grito.
meu espernear quieto
de amor.
silencio
minhas poucas palavras
calmas.
e fecho os olhos,
imaginando.
imaginando meu grito.
meu espernear quieto
de amor.
quarta-feira, agosto 3
falta de saliva
na minha boca
eu sinto a falta
eu sinto a navalha
cortando a vontade.
sinto a lâmina
da saudade
capando a saliva.
eu sinto a falta
eu sinto a navalha
cortando a vontade.
sinto a lâmina
da saudade
capando a saliva.
onda
ponteia
o sabor colorido
somente com o começo do olhar.
e como se fosse um degradê suave
esse sabor colorido
alivia toda a
tensão
o sabor colorido
somente com o começo do olhar.
e como se fosse um degradê suave
esse sabor colorido
alivia toda a
tensão
terça-feira, agosto 2
disco favorito
escute o que calei um dia,
recordando as portas abertas
e os olhares sanados pelo amor.
escute-me,
e deixe-me chorar
como nunca consegui.
e deixe na vitrola
nosso disco favorito,
que o vento que sai dele
é confortável.
recordando as portas abertas
e os olhares sanados pelo amor.
escute-me,
e deixe-me chorar
como nunca consegui.
e deixe na vitrola
nosso disco favorito,
que o vento que sai dele
é confortável.
segunda-feira, agosto 1
o amor
faço uma lista.
todos meus sentimentos,
todo sorriso que dou,
todo olhar que vejo
e que olho,
toda piada sem graça,
todas cores que te defino,
todas velas acesas,
todos vinhos tomados,
toda noite dedicada,
todas lembranças,
todo sorriso
que foi dado à mim,
toda disputa de riso,
todos os bosques,
todas as danças,
todos os ventos,
todos os versos,
todo o amor,
toda, e quando digo
toda, é toda! toda poesia!
toda poesia que há em mim.
embrulho com carinho,
embrulhei com carinho
e estou te presenteando.
e junto, além da lista em si
vem tudo que há nela,
mas, em forma real.
e, bem na frente de tudo,
vem o amor. em primeiro lugar.
todo sincero.
todos meus sentimentos,
todo sorriso que dou,
todo olhar que vejo
e que olho,
toda piada sem graça,
todas cores que te defino,
todas velas acesas,
todos vinhos tomados,
toda noite dedicada,
todas lembranças,
todo sorriso
que foi dado à mim,
toda disputa de riso,
todos os bosques,
todas as danças,
todos os ventos,
todos os versos,
todo o amor,
toda, e quando digo
toda, é toda! toda poesia!
toda poesia que há em mim.
embrulho com carinho,
embrulhei com carinho
e estou te presenteando.
e junto, além da lista em si
vem tudo que há nela,
mas, em forma real.
e, bem na frente de tudo,
vem o amor. em primeiro lugar.
todo sincero.
domingo, julho 31
poema de dois
secando as madeixas
curtas e, ao mesmo tempo, longas madeixas suas.
encurtadas, alongadas, e assim se vão.
crescendo, diminuindo, dançando no vento gordo
meio nêgo, meio castanho acajú.
e o negume
esquenta a nuca da moça
que quase dança perto do menino torto.
[a flor e o verso se encontram
às vezes para fazer poesia.
29.06 às 20:34]
curtas e, ao mesmo tempo, longas madeixas suas.
encurtadas, alongadas, e assim se vão.
crescendo, diminuindo, dançando no vento gordo
meio nêgo, meio castanho acajú.
e o negume
esquenta a nuca da moça
que quase dança perto do menino torto.
[a flor e o verso se encontram
às vezes para fazer poesia.
29.06 às 20:34]
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