me vem soando;
(trans)bordando um
belo tremor
tecendo foco no olhar
- singelo sentimento.
e digo mais, paz...
e dizendo vou me esperando,
me esperando ter
me sabendo ficar bemol, por ora.
afinando o peito cheio,
o seio furado
e a vontade de ser.
que fure meu ser, pois!
que seja ser;
que beije o vento
cuidando, em primeiro lugar!
não minto, cara paz...
dizendo direto
como olho no olho,
de mãos osmóticas,
de conjuntas sutilezas.
e, agora, vou soando
lustrando a calma do amor
pedindo a calma, alma!
mesmo sem fazer jus
ao pedido sincero
me posto adiante,
com gosto e com sonho.
sonho, com(n)tudo
de pés no chão
sem espichar
a perna pro tombo maior.
sábado, dezembro 31
sexta-feira, dezembro 16
subindo pedras
à base de ondas graves
e duma voz afiada
seguem todos verbos
todos os versos seguem
seguem o pensamento
a delicia que é
tentar entender o silêncio
a conversa d'alma.
e como se seguir,
te levasse ao espelho,
a espiral fluida.
e duma voz afiada
seguem todos verbos
todos os versos seguem
seguem o pensamento
a delicia que é
tentar entender o silêncio
a conversa d'alma.
e como se seguir,
te levasse ao espelho,
a espiral fluida.
domingo, dezembro 11
creme
e o cheiro corta o ar rarefeito e dificil de tragar!
o cheiro que não sai e vai mais longe.
me faz aliviar o ácido tremor e alinha o peito
aos olhos, à alma.
me acostuma, estranhamente, e quer
que tudo seja fluente, calmo e cremoso.
perfuma o toque no papel
e no corpo, tornando
sóbria a vontade do perto.
e, de pés juntos,
sinto um calor.
uma paz tornando
ébrio o olhar perdido.
pondo num caminho
o coração.
o cheiro que não sai e vai mais longe.
me faz aliviar o ácido tremor e alinha o peito
aos olhos, à alma.
me acostuma, estranhamente, e quer
que tudo seja fluente, calmo e cremoso.
perfuma o toque no papel
e no corpo, tornando
sóbria a vontade do perto.
e, de pés juntos,
sinto um calor.
uma paz tornando
ébrio o olhar perdido.
pondo num caminho
o coração.
quinta-feira, dezembro 8
par de mãos
é o espaço entre
é uma boca quente,
derretendo o outro.
mesclado com
o coração e o olhar
com o princípio
e a alma.
é intenso
e os olhos
flagram a timidez
do doce e da beleza.
timidez sorrida,
fluida, misturada nas mãos dadas,
e guardadas pros dois.
mãos felizes, pulsantes.
é uma boca quente,
derretendo o outro.
mesclado com
o coração e o olhar
com o princípio
e a alma.
é intenso
e os olhos
flagram a timidez
do doce e da beleza.
timidez sorrida,
fluida, misturada nas mãos dadas,
e guardadas pros dois.
mãos felizes, pulsantes.
sente antes se alguém sente
veja os olhos
e a vontade guardada
- que passam fatiando as palavras
e escondendo alguns olhares timidos
sente antes
se alguém sente
pois espero
pois sinto forte
alma
cor e verdade.
e a vontade guardada
- que passam fatiando as palavras
e escondendo alguns olhares timidos
sente antes
se alguém sente
pois espero
pois sinto forte
alma
cor e verdade.
outro mar
é o dia inteiro,
a simpatia do branco, da bonita.
sentindo mais e mais,
como fosse pintora
de sorrisos.
é o olho inteiro,
brilhando. moreno,
cheio dos versos
à vontade,
imaginando quando será cheio.
é o coração.
imerso.
domingo, novembro 27
que horas são?
tour de franzir
as curvadas sobrancelhas
ao som de grelhas ardentes
e tremores aos pés.
e além de tudo,
iluminar a sóbria cabeça
dando de presente
a doce precisão do olhar
e do coração.
as curvadas sobrancelhas
ao som de grelhas ardentes
e tremores aos pés.
e além de tudo,
iluminar a sóbria cabeça
dando de presente
a doce precisão do olhar
e do coração.
lambe se doí
pra fora do solo
fui alto ao universo
nos olhos fretados
que condenar me peço
uma grande barreira
borboleta no meio do caminho,
que logo sai, entra no peito
e deixa-me ver o além.
fui alto ao universo
nos olhos fretados
que condenar me peço
uma grande barreira
borboleta no meio do caminho,
que logo sai, entra no peito
e deixa-me ver o além.
segunda-feira, novembro 14
sinceridade feliz
decreto o amor sem problemas,
sombreando sem medo
a pureza do desejo
e agora, o para trás não haveria.
esculpo flores nas tranças
do que passou
- sem nó, sem dó.
guardo com clareza
e rio alto de fotos da infância sua
e deixo esse amor ir morrendo,
caminhando calmo pela porta!
- ele acaba de passar por ela.
e não quero deixar o adeus demorar
- não quero que o coração confunda.
é algo de agora. rápido. claro e escuro ao mesmo tempo.
só sonho só,
e a dor é minha
- não a quero batendo em sua porta,
em suas lágrimas, desapegando essa pureza toda.
só poeto só,
rindo e sorrindo
do amor que brotou dos meios meus.
e vou partir,
mas continuando aqui...
ainda sem vontade de ir embora.
- somente aceitando essa doce
e amiga infância que acaba de acabar
mas que aponta e nortea
meu amor.
sombreando sem medo
a pureza do desejo
e agora, o para trás não haveria.
esculpo flores nas tranças
do que passou
- sem nó, sem dó.
guardo com clareza
e rio alto de fotos da infância sua
e deixo esse amor ir morrendo,
caminhando calmo pela porta!
- ele acaba de passar por ela.
e não quero deixar o adeus demorar
- não quero que o coração confunda.
é algo de agora. rápido. claro e escuro ao mesmo tempo.
só sonho só,
e a dor é minha
- não a quero batendo em sua porta,
em suas lágrimas, desapegando essa pureza toda.
só poeto só,
rindo e sorrindo
do amor que brotou dos meios meus.
e vou partir,
mas continuando aqui...
ainda sem vontade de ir embora.
- somente aceitando essa doce
e amiga infância que acaba de acabar
mas que aponta e nortea
meu amor.
domingo, novembro 13
me beija, com a boca de hortelã
Sou o mudo do criado
que cabe tudo do mundo
tudo do outro lado do muro.
E isso se sucede
pois, tudo balança
esse nosso mundo mundo cão
e quando o amor entra na pauta
- quando os olhos se fecham tímidos
embassando por dentro, fingindo não ter visto
até com outro se encontrar num mesmo olhar.
que cabe tudo do mundo
tudo do outro lado do muro.
E isso se sucede
pois, tudo balança
esse nosso mundo mundo cão
e quando o amor entra na pauta
- quando os olhos se fecham tímidos
embassando por dentro, fingindo não ter visto
até com outro se encontrar num mesmo olhar.
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