segunda-feira, junho 7

minha janela embassa

deixa-me pintar com meu nariz.
ser feliz
e desenhar minhas humildades!
saudades não quero ter mais
e, assim, jogo fora o bilhete.

falsete de meu sonho
continua insistindo.
mas fico bem, decidido.

flutuando ebriamente
sob minha própria mata,
com velocidade dos anjos
piscando meu silêncio
em três passos mais.

quero ter meu próprio
jeito de me mostrar,
de queimar os feiticeiros.

comço assim, a cansar
levemente de meu baião.
quero acordes novos,
diminutos

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