quinta-feira, julho 29

a difícil leveza de ser

bela magia de ser,
que tanto se deseja,
rogo-te, oro para que seja vizinha,
quem eu possa tomar um café à bela companhia,
seja um retrocesso fulminante,

[que pega fogo,
no amarelo da chama...
me evaporando pelo ar,
distribuindo minhas cinzas
junto ao vento.]

imploro que me seja leve,
leve ao meu ver,
ao meu sentir e tocar.

seja hormônio para meus olhos,
calor para meus demônios,
e pena de anjo quando eu
cessar a queimada.

mostre-me seu mago,
para que eu aprenda
como sintetizar outros truques,
outras novas magias.

outras novas lenhas
para queimar mais forte minh'alma;
meus sentidos.
fazer brotar deles glândulas de fogo.

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