terça-feira, outubro 19

quando vejo o sol pousando

se canonizar meu ínfimo coração é desejo de sua mente,
escolha nossos passos sem checar seu altar particular
e nos deixe no caos dos juntos olhos - é normal.

meu desapego de mil outras vidas possíveis não se confunde
com esse sorriso meu que chamo de possível amor.
de onde estiver, salve meus(seus) versos,
e levo na mão fria, teu nome,
que brilha e não para.

meu apego não foge tão cedo desta trilha,
é quase um fardo, mas de pura boa vontade e abraços.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ando pelas ruas
Meus sapatos gostam do asfalto
Tenho as mãos geladas
No meu bolso levo teu nome no verso
Atravesso a noite
A manhã se esfrega nos meus olhos
Danço em falso
Como se fosse o último a saber de mim
Tudo vai mudar

léo disse...

obrigado por ter me apresentado thiago pethit. por tudo, na verdade.