terça-feira, outubro 26

um céu (de)novo

meu corpo na cruz de olhares,
ausência de normalidade
me deixa sorrir levemente.

moralidades esquecidas e talvez
um altar de saudades canonizadas,
veleiros de vidas outrora vazias
que agora se fundem por mil amores
e recheadas se tornam novamente.

salvando meu eu,
e alisando a prontidão de desejos e
decisões repentinas, tomadas por verdadeiro querer.

suas mãos de fazer tudo ir à vida,
mãos de apego, de sóbrio e desfumaçado amor.

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