quinta-feira, novembro 11

amanhã

olho o verso
que te acompanha.
ele, ou sua farta essência
geram uma breve combustão
que sabe de cor
como me por a frente.

me sabe bem
e sempre canta essas canções
ora tristes, ora facilitadas pelo riso,
que me carrega até um abraço teu.

olho o verso,
que para mim é luz,
e fico meio descoberto
meio nu no meio de palavras
que não tendem a acabar,
palavras (repetidas) que preenchem algumas
de minhas telas amorosas...
e algumas delas são como sol,
morno e confortável.

e, desta vez,
me dizem onde ir à noite,
que é sua agora
e que se vira, no próximo dia,
em colo e calor.

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