sexta-feira, dezembro 10

de lã

Há essa sutil diferença
Entre sentir os cochichos
Dos pingos da chuva em sua janela
e
Somente se molhar.

E na sua sutileza,
Faz da água algo intenso, recheado.
A preenche com alma.
Alma de água,
Suave, mas no mesmo instante,
Alma de poeta sem palavras.

É uma salva de palmas.

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