quinta-feira, dezembro 9

no alto da serra

Dou-me dor,
sacrilégio.

Talvez nada mais seja
Capaz de , com vigor,
Saciar algumas de minhas malícias.

Não há mais cuidado.
Nem espaço há mais.
Só o apertado,
Que por trás
Anula e derruba
O pilar do meu sorriso.

Soa como se não soasse,
Como um um som sujo e longe
Que não esperaríamos dar nossa atenção.
Soa como neblina:
     É isso. Meio cinza, meio quieto.

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