segunda-feira, abril 11

abro a porta docemente

abro a porta
ando à porta
e na porta que vejo
vejo o que estava procurando.

e através da porta alcanço.
alcanço a porta afim de conseguir o agora
e os sentimentos estão justamente onde deveriam estar.

ando à cama.

esteja onde está,
e não mova por nada,
que vou dormir
sob o seu olhar.

sob teu esconderijo
sob teu nariz de espuma.

e dormirei, calmo.
e nada virá para meu caminho.

Nenhum comentário: