segunda-feira, agosto 22

quando, sem pudor algum,
consigo te aceitar, e te tornar parte do normal
a sua dor se plorifera
por todos meus canais de sentimento
por todos meus olhos
e versos!

e dói muito,
e dói mais.

nem adianta olhar pra lua,
pois ela já está selada
com um sentimento por ela.

consigo, quando essa paz reina,
antes de você
- saudade triste -
definir as cores,
e não me embolar
em lágrimas e dores à toa!
a brisa é leve e contínua,
toda carinhosa!

mas é só você chegar,
colocando o brilho da lágrima
em meu rosto e meu pensar.

e dói.
dó ardido
quando
as cores se misturam
com a nostalgia!
quando lembro
que não posso ter
o palco todo,
que não posso ver de perto!

ouça bem o que te digo,
ó saudade!
peço movimento preciso,
e não abro mão
de um brilho definido,
de um brilho de beneficios!

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