peço desculpas.
peço, por usar do fogo mais uma vez.
mas a poesia é inevitável.
é vital.
morro ao saber do fim da chama.
vejo o cerrar de meus cílios nitidamente,
todos ele grudados por lágrimas
e saudades.
esse é o fim,
esse é o fim, linda amiga.
lindo pássaro.
me enterro junto
às minhas palavras...
agora, serei um outro alguém,
borrado como esta tinta que borra as letras e seus sentidos,
vazio como céu sem nuvens.
serei só, e somente só, as cinzas de seu olhar.
mas, saiba,
continuo voando baixo,
por perto,
na falsa ilusão de caçar abraços.
terça-feira, setembro 14
areia molhada
aquele sonho
de encontrar alguém ao mar;
sonho de infinitas soluções
mas de poesia impossível!
o mar me soa diferente,
me arboriza simples emoções
mas continua impassível.
continua sendo
como a curva do oceano, que meus olhos
impedidos da vontade
vêem no horizonte.
é uma sutil ironia,
que um banco de areia
me dá por litros d'água.
de encontrar alguém ao mar;
sonho de infinitas soluções
mas de poesia impossível!
o mar me soa diferente,
me arboriza simples emoções
mas continua impassível.
continua sendo
como a curva do oceano, que meus olhos
impedidos da vontade
vêem no horizonte.
é uma sutil ironia,
que um banco de areia
me dá por litros d'água.
saudade dos tempos
a saudade é
um terno pesar de
cheiros e toques.
os quais vamos
encaixando nos olhares
e assim aprendendo amar mais
essas vítimas do tempo.
é vontade,
alegria da distância
e deveras dolorido.
mas trabalha como uma exclamação,
afirmando aos gritos
a falta que um abraço faz.
um terno pesar de
cheiros e toques.
os quais vamos
encaixando nos olhares
e assim aprendendo amar mais
essas vítimas do tempo.
é vontade,
alegria da distância
e deveras dolorido.
mas trabalha como uma exclamação,
afirmando aos gritos
a falta que um abraço faz.
domingo, setembro 12
os olhos do sol
o sentido que vaza do sol,
já não é o mesmo.
não vejo suas labaredas me alcançarem;
não sinto o calor me queimar as falas e palavras.
voe!
mas voe pra longe!
deixe só a saudade,
e amizade quente.
esqueça o amor ardente.
deixe as mãos dadas,
que assim
ficamos mais confortáveis.
já não é o mesmo.
não vejo suas labaredas me alcançarem;
não sinto o calor me queimar as falas e palavras.
voe!
mas voe pra longe!
deixe só a saudade,
e amizade quente.
esqueça o amor ardente.
deixe as mãos dadas,
que assim
ficamos mais confortáveis.
sexta-feira, setembro 3
[mas antes...]
na atual conjuntura
me deparo com uma muralha.
de fogo e amor.
trepidante e quente.
amiga e amor.
presente maior que quero ganhar em todas primaveras.
me deparo com uma muralha.
de fogo e amor.
trepidante e quente.
amiga e amor.
presente maior que quero ganhar em todas primaveras.
quinta-feira, setembro 2
hoje é dia do crisântemo
hoje é dia,
cultivarei minusciosamente meu jardim azul.
meus belos pés de sorrisos,
que chegam por um abraço ou beijo, enfim.
culminam versos estritamente sinceros
e adubam uma horta de malícias e beldades coloridas.
cultivarei minusciosamente meu jardim azul.
meus belos pés de sorrisos,
que chegam por um abraço ou beijo, enfim.
culminam versos estritamente sinceros
e adubam uma horta de malícias e beldades coloridas.
poema cafona
o amanhã nos dará noite bela,
sorte bela
e cuidadoso amor.
um sutil olhar dos céus
desenhará novamente todas as estrelas
outrora apagadas por feias fumaças.
sorte bela
e cuidadoso amor.
um sutil olhar dos céus
desenhará novamente todas as estrelas
outrora apagadas por feias fumaças.
quarta-feira, setembro 1
poema
mirante maltratado
mais maléfico mortal!
machuca mil meninos
mudando minha mera maldição.
me magoa magistralmente
maliciando minúcias maravilhosas.
mastro maior:
morra! mundo merda!
mais maléfico mortal!
machuca mil meninos
mudando minha mera maldição.
me magoa magistralmente
maliciando minúcias maravilhosas.
mastro maior:
morra! mundo merda!
olho por olho o mundo acabará cego
o mundo cego que nos olha!
essa é a problemática matéria,
a viva ilusão que nos dá a falsa realidade
das ruas,
chuvas
cães e pessoas.
a maravilha dos amores,
a qual é acorrentada em poucos sábios,
em ímpares bem vividos,
deveria ser tônica em nossos dizeres.
essa é a problemática matéria,
a viva ilusão que nos dá a falsa realidade
das ruas,
chuvas
cães e pessoas.
a maravilha dos amores,
a qual é acorrentada em poucos sábios,
em ímpares bem vividos,
deveria ser tônica em nossos dizeres.
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