domingo, junho 6

brisa da manhã

sinto o calor
em minha alma

querendo, 
              sair toda descompassada
              rodando mais que o disco
              e minha cabeça.

que me esquenta
por dentro da cuíca

gritando,
             e me embriagando
             com notas agudas e sobressalentes
             na demência do ser um
             ser de amor

novas mudanças
vão acontecer dentro de minh'alma

falando,
            assim com certeza do que digo
            o calor se prostitui no presente do futuro
            embalada na carne seca
            pela constatação do sábado.

vive, em mim
o gostoso do sentimento,

abrindo,
            os meus lábios
            no sorriso quente e de meus dentes
            acesos para verlaine.

Nenhum comentário: